22/08/2013 00:00
O bebê de 22 dias foi encontrado dentro de uma casa de tarô no bairro Vila Maria na área central da cidade. De acordo com informações preliminares sete pessoas estavam no local, inclusive a mulher que era a principal suspeita de ter roubado a criança. A Policia encontrou Gabriel depois de receber uma denúncia anônima de um casal que percebeu a movimentação na residência. Todas as pessoas encontradas no local foram levadas para a delegacia de Santa Bárbara e estão detidas.
ENTENDA O CASO
Uma criança com apenas 22 dias de vida foi sequestrada dos braços de sua mãe, uma garota de 15 anos, na noite da última terça-feira (20) em um Shopping Center de Santa Bárbara d'Oeste. Adolescente diz ter sido dopada para que a acusada conseguisse fugir levando seu filho.
Câmeras de segurança no do centro de compras flagraram o momento em que a acusada deixa o local com a criança nos braços e sai andando pela rua. Apesar das imagens, a filmagem não mostra com nitidez o rosto da acusada, dificultando a sua identificação.
Nove pessoas foram ouvidas na manhã desta quarta-feira (21) na Delegacia da Mulher de Santa Bárbara onde a delegada responsável, Olívia dos Santos Fonseca, procura por informações que possam ajudar a solucionar o crime. ''Vamos procurar mais testemunhas do fato, porque eles [os envolvidos no crime] fizeram uma secessão de atos que tem que investigar desde os cinco meses de gravidez quando ela foi abordada'', afirma Fonseca. ''Eu vou precisar de ajudada população e quem tiver alguma informação avise a Polícia Civil'', completa.
''MÁRCIA''
A acusada do crime, identificada apenas como Márcia, estaria acompanhando a gravidez da adolescente desde os primeiros cinco meses de gestação.''A Márcia pagou inclusive um ultrassom pra menor, pra ter certeza que estava tudo bem com a bebê. A nossa investigação segue a linha que ela se aproximou [da vítima] com o intuito de subtrair a criança'', afirma a delegada responsável pelo caso, Olívia dos Santos Fonseca.
Apesar das imagens das câmeras de segurança, a identificação da acusada só será possível após uma profunda investigação. ''As imagens que agente conseguiu até agora não são imagens muito claras, não tem uma nitidez muito boa. O que eu tenho de descrição são descrições falsas, porque eu tenho a descrição que ela se apresentava para a menina [mãe da garota], uma pessoa de cabelo escuro, olhos verdes e que fazia tratamento contra o câncer, e na imagem dá para observar que ela não é nem morena, é loira'', alerta Fonseca.
