Quase 150 dias depois, assassino de Beatriz ainda não foi identificado

O caso que chocou toda a população de Araras e também da região segue sem solução há quase 150 dias. O autor do homicídio contra Beatriz Silva, 14 anos, encontrada morta em um canavial da zona leste da cidade no mês de Abril, ainda não foi identificado. Sete amostradas de sangue colhidas para exame de DNA deram negativo.

Segundo informações da Polícia Civil da cidade, sete pessoas apontadas como suspeitas tiveram amostras de sangue colhidas por um laboratório especializado em criminalística. Material foi analisado com vestígios de DNA encontrados nas unhas e nas partes íntimas de Beatriz, que foi estuprada pelo seu assassino. 

A Polícia Civil da cidade disse que os sete acusados eram pessoas próximas à garota, mas também indivíduos apontados como autores de crimes sexuais na cidade, parecidos com este caso. Após os resultados negativos pelo exame clínico, outras duas pessoas foram apontadas como suspeitos e novos exames coletados. 

A adolescente Beatriz Silva, com apenas 14 anos, foi encontrada morta na tarde o dia 3 de Abril em um canavial às margens da estrada rural ARR-444, prolongamento da Avenida Luiz Carlos Tunes, em Araras. Vítima estava com perfurações, provavelmente provocadas por espeto de churrasco, e havia desaparecido desde a manhã do mesmo dia, quando deveria ter ido até um salão de beleza no bairro Jardim das Nações.

Logo que a menina desapareceu quando foi cortar o cabelo, por volta de 8h, os parentes e amigos de Beatriz Silva começaram as buscas e uma campanha nas redes sociais para localização de seu paradeiro. No período da tarde, por volta de 16h, os oficiais da Polícia Militar localizaram o corpo da vítima abandonado em um canavial com sinais de violência sexual e também perfurações no rosto e nas costas.

Peritos e oficiais da Polícia Civil também compareceram ao local para dar início ao processo investigativo. Beatriz completaria 15 anos no dia 28 de Abril.