IPM sobre morte de Atirador em Rio Claro não descartará nenhuma hipótese
31/10/2013 00:00
O Inquérito Policial Militar instaurado pelo Exército Brasileiro para investigar a morte do jovem Cléber Fidelis, de 19 anos, atingido por um tiro de fuzil no peito dentro do Tiro de Guerra de Rio Claro, não irá descartar qualquer hipótese. Comando do Tiro de Guerra da 2ª Região Militar de São Paulo já recolheu o armamento utilizado pelo jovem para passar por perícia.
Durante visitas da equipe técnica do Exército Brasileiro na tarde desta quarta-feira (30), o Coronel Marco Antônio Muniz Leite, chefe de seção do Tiro de Guerra, informou que o prazo para o término do inquérito é de 40 dias, passível de prorrogação para mais 20. Além da perícia no armamento, o exame cadavérico também será utilizado para finalizar as investigações. A hipótese de suicídio não foi descartada.
Leite afirma ainda que durante treinamentos realizados em TGs de todo o país não são utilizadas munições nos fuzis e a investigação deve apontar então como Fidelis teve acesso a elas. ''O treinamento segue plano de instrução básico, ministrado nos Tiros de Guerra não só do estado de São Paulo, mas de todo o Brasil, então não teria motivo para acontecer o que aconteceu'', afirma o coronel.
Fidelis foi alvejado por um tiro de fuzil no peito logo após treinamento de rotina realizado na quadra poliesportiva do Tiro de Guerra de Rio Claro. O jovem foi encaminhado para atendimento médico na UPA da Avenida 29, porém não resistiu aos ferimentos e morreu.
O velório está sendo realizado no Cemitério Parque das Palmeiras e o sepultamento está marcado para às 17h desta quinta-feira (31).
Foto: Reprodução / TV Claret
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