IPEM-SP realiza fiscalização de tacógrafos em Rio Claro

23/06/2014 00:00

O IPEM-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), autarquia do Governo do Estado que tem como finalidade proteger o consumidor, promove nessa segunda-feira, 23, operação de fiscalização de cronotacógrafos no município de Rio Claro, com apoio da Polícia Rodoviária Estadual.

A ação integra operação que acontece em todo o Estado para identificar se os instrumentos estão de acordo com a legislação vigente e se há irregularidades como ausência de lacre e certificado de verificação emitido pelo IPEM-SP, que é válido pelo período de dois anos.

Na região de São Carlos, de janeiro até maio/2014, já foram fiscalizados 245 veículos com 21 (8,5%) autuados.

"O objetivo da fiscalização é garantir que a velocidade e o tempo de trabalho registrado no tacógrafo estejam corretos e promover, como consequência, a segurança no trânsito", afirma o delegado regional do IPEM-SP em São Carlos, Ricardo da Silva Leite.

O cronotacógrafo, popularmente conhecido como tacógrafo, é fundamental para a segurança nas estradas. Considerado a "caixa preta" de caminhões, ônibus e vans escolares, o instrumento registra informações do percurso, tais como respeito aos limites de velocidade, distância percorrida e tempo de direção sem paradas.

Durante a operação, os fiscais do IPEM-SP examinam o tacógrafo de veículos de transporte com peso bruto acima de 4.536 kg ou com capacidade para mais de dez passageiros (caminhões de carga em geral, de produtos perigosos, coletivos de passageiros e escolares).

De janeiro a maio de 2014 o IPEM-SP fiscalizou em diversas cidades do Estado 7.101 veículos, sendo 18% (1.304) autuados por irregularidades. Em 2013, o IPEM-SP fiscalizou em todo o Estado 10.462 veículos, sendo 16,98% dos condutores autuados por irregularidades. A categoria de veículos escolares, proporcionalmente às demais categorias, foi a que apresentou maior índice de autuação, com 48,91% no período. Em seguida, a categoria de cargas em geral somou 27,09% das autuações; os ônibus foram os terceiros mais autuados, com 24,56%; e os transportes de produtos perigosos, com 2,2% de autuações por irregularidades.