Policiais se disfarçam de fiscais e prendem 11 por fraude em vestibular

Uma equipe da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de São João da Boa Vista organizou a operação após receber informação de que uma quadrilha especializada em fraudar vestibulares agiria durante o processo seletivo do curso superior de medicina.

20/01/2015 00:00

A Polícia Civil prendeu 11 pessoas que fraudaram o vestibular de medicina de um centro universitário de São João da Boa Vista. O flagrante aconteceu pouco antes das 18 horas de domingo (18).

Uma equipe da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de São João da Boa Vista organizou a operação após receber informação de que uma quadrilha especializada em fraudar vestibulares agiria durante o processo seletivo do curso superior de medicina.

Os policiais descobriram que a fraude ocorreria da seguinte forma: “o piloto” do bando resolveria a parte objetiva do vestibular e sairia do prédio após as 17h30. Em seguida, enviaria as respostas por mensagens de texto de celular (SMS) aos candidatos.

No dia da prova, os investigadores se disfarçaram de fiscais para monitorar os envolvidos. Quando chegou o horário marcado, 11 candidatos começaram a agir de maneira suspeita. Alguns pediram para ir ao banheiro, onde foram abordados. Os outros foram revistados apenas ao final da prova.

Os policiais encontraram com os suspeitos telefones celulares, canetas, papéis com transcrição das mensagens de SMS e folhas de respostas da prova. Um dos celulares utilizados na fraude foi encontrado dentro de um preservativo.

A equipe levantou informações de que os candidatos pagariam, inicialmente, cerca de R$ 7 mil à quadrilha, e mais R$ 35 mil caso fossem aprovados no processo seletivo.  

Indiciados

Foram presos em flagrante os estudantes M.M.C., 18, E.M.B., 19, H.F.P., 19, F.F., 20, A.C.H.N., 21, T.Z.M., 21, C.C.J.L., 24, F.F.B., 18, além das enfermeiras C.R.R., 31, A.P.L.V, 28, e D.R.M.S.I, de 32 anos.

Segundo a Polícia Civil, no momento da abordagem, todos os suspeitos confessaram ter participado da fraude. Porém, na presença de seus advogados eles não disseram nada sobre o crime.

A Delegacia Seccional de São João da Boa Vista registrou o caso como fraudes em certames de interesse público. Foi arbitrada fiança de R$ 42 mil, mas até a finalização da ocorrência ninguém havia pagado o valor.

*fonte: SSP

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