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Santas Casas pedem socorro para continuar atendendo pacientes do SUS

Repasses não cobrem nem metade dos valores de procedimentos

30/06/2015 00:00

A crise é nacional e atinge todas as Santas Casas do país. Valores abaixo do necessário ou até mesmo a falta de repasse podem levar a saúde a um colapso. A situação não é novidade. Em Rio Claro, por exemplo, a Santa Casa deveria contar com repasses dos governos federal, estadual e municipal para atendimento de pacientes do SUS. Do estado nada chegou. Por convênio, a prefeitura deve repassar neste ano R$ 4 milhões, mas por enquanto apenas 200 mil chegaram ao caixa da Santa Casa.

O provedor da Santa Casa de Rio Claro, José Carlos Cardoso, declarou que mantém os atendimentos do SUS por meio dos planos de saúde já que os valores repassados não são suficientes. Ainda segundo o provedor em contato com a prefeitura de Rio Claro, não recebeu boas notícias. “O prefeito Du Altimari disse para fazer o que pode e que o município não tem recurso para o repasse”, declarou o provedor.

O dinheiro quem vem do governo federal não chega a arcar com metade de um procedimento. Para um exame de sangue por exemplo o repasse é de apenas R$ 4,10, eletro R$ 5,15 e um atendimento de urgência apenas R$ 11,00. O restante acaba sendo financiado pelas próprias Santas Casas e hospitais filantrópicos.

Com objetivo de passar a limpo essa conta e conscientizar os usuários da situação precária um manifesto teve início em todo o país. 

O Movimento Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos no SUS – formado pela Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), suas federações estaduais e os 50 maiores hospitais filantrópicos do país – lançou a campanha “Acesso à Saúde – Meu Direito é um Dever do Governo”, que pretende alertar os brasileiros para a condição financeira precária das instituições filantrópicas. 

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