PM tinha informações da ação da quadrilha em banco
Houve tiroteio na saída dos bandidos da agência e um policial e quatro criminosos morreram
05/08/2015 00:00
“Horrível. Parecia uma guerra” – foi desta forma que uma mulher que tem comércio há 21 anos em frente ao banco que foi alvo dos bandidos descreveu o tiroteio entre criminosos e a polícia.
A ação aconteceu na manhã de terça-feira (4) e a quadrilha tinha entre 10 e 15 integrantes. Em uma coletiva de imprensa o tenente-coronel Marcos Felix, comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar de Piracicaba, afirmou que através do serviço de inteligência da corporação, eles tinham a informação de que a agência seria assaltada na noite de terça-feira, porém uma interceptação telefônica da Polícia Federal descobriu que os bandidos mudaram os planos. Quatro policiais foram até o local fazer o trabalho de investigação, mas foram surpreendidos com os bandidos já deixando a agência com o dinheiro. Houve tiroteio.
Três bandidos morreram no local da ação, um no hospital e outro continua internado em observação sob forte escolta. O restante da quadrilha que é da cidade de Campinas conseguiu fugir.
Ação ousada
O assalto aconteceu na Avenida Rui Barbosa, a principal via de comércio da Vila Rezende, tradicional bairro da cidade. Os criminosos chegaram no local por volta das 10h e conseguiram entrar na agência através da porta giratória. A suspeita é de que os vigilantes de uma empresa terceirizada facilitaram a ação. Os bandidos renderam o gerente, recolheram os malotes do cofre e, quando tentaram fugir, foram surpreendidos pelos policias. No total foram recuperados R$ 87 mil.
Luto na corporação
Na ação, o cabo João Guilherme Estevam, 34 anos, foi atingido com dois tiros no peito por um olheiro que estava do lado de fora da agência e morreu a caminho do hospital. Ele tinha 14 anos de carreira e será sepultado nesta quarta-feira (5) no Cemitério Parque da Ressurreição.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.