Anvisa proíbe uso e venda de produtos com Noz da Índia e Chapéu de Napoleão

O consumo da semente está associado a mortes ocorridas em Campo Grande e São Luís. Um terceiro caso está em apuração no município de Santos (SP). Outra semente proibida é o Chapéu de Napoleão. Ambas não podem mais ser usadas na composição de alimentos, medicamentos e outros produtos.

15/02/2017 00:00

Produtos contendo as sementes ''Noz da Índia'' e ''Chapéu de Napoleão'' foram proibidos em todo o território nacional. A Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro está atenta e desde a semana passada vem verificando se estabelecimentos do município estão seguindo a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As duas substâncias são tóxicas e oferecem risco ao serem consumidas. Devido à propriedade laxativa, esses produtos são indevidamente usados para emagrecimento.

De acordo com o gerente da Vigilância Sanitária de Rio Claro, Agnaldo Pedro da Silva, a fiscalização no município foi iniciada tão logo a Anvisa proibiu a fabricação e o comércio desses produtos, no último dia 7. ''Estamos atentos e reforçamos à população que as duas sementes não podem mais ser usadas na composição de alimentos, medicamentos ou qualquer produto de consumo, já que o perigo oferecido por essas duas substâncias é grande'', destaca.

A resolução da Anvisa tem por base evidências da toxidade dessas substâncias. O consumo das duas sementes está associado a mortes ocorridas em Campo Grande e São Luís. Um terceiro caso está sendo averiguado em Santos (SP).

Além da proibição, a Anvisa determinou o recolhimento de todo o estoque existente no mercado brasileiro. A medida proíbe também a divulgação, em todos os meios de comunicação, de medicamentos e alimentos que apresentem esses insumos, que têm uso vetado em vários países.

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